Dessa vez, Karl Lagerfel armou um café da manhã todo “chicozinho” como cenário para a coleção da Chanel F/W 2016. Com peças icônicas da marca como o sapato bicolor, o estilista compôs uma passarela elegante como sempre, mas com uma pegada nada tradicional. Os casacos ganharam volume, mostrando um trabalho de matelassê, que deu um efeito incrível. As saias são no joelho e se dividem no corte A e no shape reto. Os texturizados chamaram a atenção, assim como o xadrez estilo cobertor, que ganhou em classe e despojamento. Chanel sendo Chanel!

Riccardo Tisci colocou muito drama na passarela da Givenchy, e o efeito foi incrível. Com uma cartela de cores fechada em preto, marrom, marinho, vinho, vermelho e off white, o estilista apostou em materiais como o veludo, o couro e abusou dos recortes. Porém, o show a parte ficou para os acessórios. As modelos desfilaram com grandes “piercings” no nariz e outras joias que cobriam todo o rosto, brincando com um efeito ao mesmo tempo agressivo e delicado. Na vida real, não é tão fácil de aderir, mas na passarela funcionou muito bem!

Podemos chamar o marrom de o novo preto?! Se depender das fashionistas de Paris, ele já é o amado da estação mais fria. E o melhor é que vale todas as tonalidades, do camelo ao marrom escuro, aparecendo em casacões, saias, calças… Enfim, um clássico que está com tudo!

A Loewe apostou no metalizado para sua passarela outono-inverno 2015. A inspiração veio em tonalidades diferentes, compondo saias plissadas no joelho, vestidos, casacos longos e também no estilo biker. Os cintos também merecem nossa atenção – com recortes geométricos diferenciados, eles chamam a atenção para uma cintura ora no lugar, ora deslocada.

Em seu roteiro por Paris, a Paula foi conhecer a , loja de bolsas e artigos de viagem. Super tradicional, a marca carrega consigo o peso do “since 1849” e preza pela qualidade com muita elegância – todas as bolsas e acessórios são feitas manualmente, com muita exclusividade – você pode escolher o modelo e produzir em sua cor preferida. A loja ficou um período fechada, mas em 2011 voltou ao cenário parisiense, apostando na tradição como diferencial.