hubert de givenchy | l’éternel apprenti

13.03.18 | Lifestyle Moda


 

Morreu neste sábado o estilista francês Hubert de Givenchy, aos 91 anos. “O Eterno Aprendiz”, como se reconhecia, inaugurou sua maison em 1952 com uma coleção histórica, cheia de texturas, volumes e vanguardismo, sem perder, no entanto, a essência da elegância simples e confortável que sempre buscava em suas criações. A blusa cheia de babados batizada de Bettina (em homenagem a uma de suas principais modelos), foi um sucesso absoluto. A partir daí, Givenchy, que já havia trabalhado para figuras importantes como Christian Dior e Elsa Schiaparelli, ganhou a atenção do cenário de alta-costura, se tornando um dos maiores nomes do mercado. Mas foi em 1953 que seu trabalho foi realmente consolidado, quando conheceu sua mais importante cliente e que depois viraria sua amiga mais próxima, a atriz Audrey Hepburn. Givenchy desenhou os figurinos dos filmes Cinderela em Paris, Sabrina e Bonequinha de Luxo, o que tornou seu nome mundialmente conhecido e lembrado especialmente como um dos precursores das coleções prêt-à-porter e do indispensável “pretinho básico”. Foi também neste ano que Givenchy conheceu o estilista espanhol Cristóbal Balenciaga, que viria a influenciar seu trabalho para sempre.

 

 

Givenchy ficou à frente de sua marca até 1995, quando John Galliano assumiu o posto de diretor-criativo da maison, antes de ir para a Dior. Após a sua saída, estilistas até então novos e talentosos assumiram o cargo e viram suas carreiras se transformarem. É o caso do brilhante Alexander McQueen, que permaneceu na Givenchy de 1996 a 2001 e Riccardo Tisci, que ficou de 2005 a 2017 como a cabeça criativa da marca. Tisci, inclusive, foi responsável por grandes hits na Givenchy, tornando-a mais jovial e rocker. Bolsas, sapatos e peças icônicas criadas sob o seu comando alavancaram as vendas da maison, que foi colocada novamente sob os holofotes quando celebridades como Kim Kardashian e Beyoncé tornaram-se suas fiéis clientes.

 

 

Neste ano, porém, Riccardo Tisci foi substituído pela talentosíssima Clare Waight Keller. A designer britânica fez um trabalho magnífico na Chloé, tornando a marca novamente desejável e relevante. Com uma estética um pouco mais minimalista, porém adulta e extremamente sofisticada, Keller tem grandes chances de ser mais fiel aos preceitos de Hubert de Givenchy, que gostava de simplificar as coisas e pensar, primeiramente, nos desejos e no conforto de suas clientes.

 

 

Hubert de Givenchy será eterno. Perdemos apenas suas presença neste plano, mas sua história e contribuição jamais serão esquecidas.

 

 
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alexander mcqueen | inverno 2018 – acessórios de peso

07.04.17 | acessórios Semanas de Moda


 

O desfile de Alexander McQueen na última semana de moda de Paris propôs o uso de acessórios pesados. Colares, brincos, pulseiras e anéis compostos de metais em formas abstratas e pedras quase em estado bruto, que traziam uma atmosfera medieval às criações. Nós fizemos uma seleção de acessórios de formas orgânicas, como sugerido pela McQueen, que você encontra ao final do post.

 


 
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