Se existe um peça que deveria ser obrigatória num guarda-roupa antenado, com certeza seria o maxi colete. Sim, aquele com o comprimento no joelho, com corte reto e fora do corpo. Respirando minimalismo, ele funciona muito bem com outras peças de alfaiataria mais cool, como o a calça curta ou um vestido longo com transparência. Como é o casaco da passarela da Rag&Bone e da DKNY. Porém, como tudo é democrático, outros cortes são super bem-vindos para um verão descolado.

Mas, como enxergamos a moda de uma maneira democrática, outros cortes são super bem-vindos para um verão descolado. Mais acinturado, ele pode vir com referências masculinas e em uma cartela de cores frias, que é para seguir o mood minimal.

Ele funciona como um ótimo substituto do casaco, por exemplo. Vai bem com camiseta, camisa, blusa sequinha, enfim, escolha um modelo que tenha a ver com você e invista! É uma peça atemporal, pode acreditar.

As cores e suas combinações, tem o poder de elevar uma peça ou um look. Cada vez mais, a mistura entre cartelas distintas tem feito a cabeça dos estilistas de várias marcas bacanas. Podemos dizer que é uma evolução do color blocking; um jeito novo e elegante de combinar tonalidades entre si, quase que de uma maneira geométrica.

A proposta da Calvin Klein brinca com 3 cores clássicas, focalizando a parte de baixo do vestido – preto, mostarda e off-white. Já Tory Burch e Hogo Boss prezaram pela leveza de tons mais claros combinados com o cinza. Esse efeito de cortar a silhueta da peça através do contraste de cores, é que faz com que ela se torne especial.

Outras marcas como Bottega Veneta, Fendi e Michael Kors preferiram fazer o mix entre cores escuras. Em cada produção, eles propuseram 3 ou mais cores que destoaram a imagem final. A ideia aqui é mostrar looks com uma veia mais criativa, porém com todo requinte e elegância.

 
Quer mais uma it-piece que foi desfilada no resort?! Wide pants, que são mais soltas do corpo, como uma alfaiataria clássica, porém são mais curtas. Uma evolução da calça capri que surgiu em meados dos anos 50, com a maravilhosa Grace Kelly.
 

 
Como tudo na moda é revistado, para os dias de hoje, os estilistas apostaram no tecido alfaiataria de bom corte, usadas com sapatos mais casuais e despojados. O preto é a cora base, até porque a imagem do look total tem que ter uma certa dramaticidade para funcionar.
 

 
Claro que estampas e cores são sempre bem-vindas. Os tecidos rendados e transparentes podem incrementar o visual. Os tecidos trazem uma feminilidade que deixa a produção mais leve – uma outra maneira de usar. Escolha a sua e sai linda!
 

O Resort 2016 acabou de acontecer e as tendências estão ai para nos inspirar e causar desejo. Hoje é a vez do plissado e toda sua feminilidade. Várias estilistas revisitaram essa construção que carrega romantismo por onde se vê. Mas claro que a proposta vem com uma riqueza de detalhes que sai da mesmice e garante uma produção atualizada.

Michael Kors apostou em peças com barrados coloridos que levavam o clássico listrado p/b. Com certeza, uma maneira de iluminar o look terroso e elegante que ele mostrou. Oscar de la Renta usou e abusou do mood “setentinha” do vestido midi todo plissado, com aplicação de mini babado na gola e mangas. Já a MM6 deslocou a cintura do vestido bicolor, que traduzia a tendência de uma maneira “anos 20 contemporâneo.

Christopher Kane deixou o diferencial para a modelagem, que veio desconstruída, tirando todo essa imagem delicada do plissado. Altuzarra seguiu o mesmo estilo de MK e apostou em um plissado tricolor com 3 cores. E uma detalhe que conta muito: a cartela de cores passou de tons terrosos até as candy colors, ou seja, tem para todos os gosto e estilo. Inspire-se!

O patchwork é outra tendência que vimos forte no Resort 2016. Com um mood handmade que nos remete a infância, a construção volta com primor alinhado e até divertido.

A colcha de retalho perdeu lugar para padronagens florais, poá, tecidos rendados e estamparias gráficas…As peças se dividem em vestidos curtos com formato feminino e um “quê” de menininha, como a Clover Canyon mostrou. Longos tipo jardineira na DVF, “retalhos” de renda em tons pastel na passarela de Christopher Kane, e com um mood “anos 70 na Derek Lam. O que notamos é que as peças são sempre bem elaboradas e traduzem perfeitamente essa brincadeira do “velho” como o contemporâneo, reciclando essa tendência.

Já Louis Vuitton e Bottega Veneta preferiram seguir a risca seus estilos clássicos e usaram combinações mais sofisticadas para representar essa construção em peças de couro.

A próxima tendência que veio muito forte para as coleções de resort num geral é o tricô! Vejam abaixo tudo o que encontramos sobre essa construção de fios tão rica e tão artesanal!

Cada vez mais a malha de tricô se mostra mais importante no cenário fashion. E desde o último inverno, estilistas do mundo todo investem pesado na tendência. É importante ressaltar que as peça sde tricô não se limitam apenas em blusas, mas em vestidos, túnicas, calças e até saias. O grande diferencial da vez é a criatividade na hora de fazer a modelagem desta peça!

Acima, como podem ver, não existe uma peça se quer que tenha uma forma comum, mesmo quando se tratam de blusas, sua modelagem é diferenciada, sua trama é mais pesada, agregando valor à produção.

Estilistas como Peter Pilotto e Christian Dior inovaram suas peças com a inserção das tramas de tricô. Enquanto que M Missoni (segunda marca da Missoni) e DKNY que já trabalhavam bastante com ele aproveitam para inovar a construção – com motivos de suas inspirações, com modelagens oversized e comprimentos inusitados como por exemplo, a manga da blusa DKNY e o comprimento capri da M Missoni!
Vale a pena ficar atento também na proposta de uso destes tricôs – eles estarão presentes tanto no alto verão, como no inverno, podem ser mais leves ou então bem pesados e quentinhos! Já estamos ansiosas aguardando eles chegarem ao Brasil – imaginem que elegante um look pós praia de conjunto estilo esse da Port 1961??? Queremos já!!!