LONDON FASHION WEEK – As botas que dominaram o street style da semana de moda londrina

20.02.20 | Semanas de Moda Tendências


 

A semana de moda londrina inspira pela inovação, afinal, essa é a cidade-berço de diversos movimentos culturais urbanos importantes que ajudaram a moldar novos comportamentos sociais e que causaram impacto permanente na moda. É de se esperar, portanto, que o street style de Londres seja muito mais moderno e vanguardista que nas outras cidades do circuito tradicional. E observando as imagens das mulheres que passaram pelos desfiles, notamos a presença maciça das chunky boots. Essas são botas bem robustas, como o próprio nome sugere, de solado grosso e tratorado, forma arredondada e visual quase grosseiro. Essa mistura de coturno com galocha é perfeita para o clima chuvoso de Londres, além de conceder uma boa dose de estilo para o look. A bota pode ser usada com peças mais femininas, como saias curtas e vestidos fluídos para equilibrar o romantismo do visual, com casacos amplos para uma produção bem urbana e, como vimos bastante, colocadas por cima de calças de modelagem mais solta para que se crie um volume diferenciado. Confira como as convidadas dos desfiles da semana de moda de Londres usaram suas chunky boots e encontre nossa seleção dessas peças ao final do post.

 

 

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Inverno 2020 | Influência oriental

13.11.19 | Moda Tendências


 

Estamos no meio da primavera e com as coleções de alto-verão expostas nas vitrines, mas aqui no escritório já estamos com os nossos olhares voltados para o inverno do ano que vem. E um dos movimentos mais fortes que percebemos durante os desfiles da temporada inverno 2020 e que se confirmou no street style durante a semana de moda do verão 2021 foi a influência da cultura dos países do leste asiático na moda. Desde as vestes tradicionais das artes marciais aos trajes históricos de guerreiros chineses e mongóis, passando pela estamparia oriental às históricas roupas das gueixas e chegando ao origami japonês, a vasta riqueza cultural da região foi interpretada nas passarelas internacionais através de cintos ao estilo obi, kimonos mais densos e próximos dos tradicionais, conjuntos confeccionados em tecidos reluzentes adornados com padronagens da flora e do folclore chinês com modelagem que remete ao qipao, shapes amplos, porém estruturados, as dobraduras do origami interpretados para texturas e recortes etc. Vale a pena pesquisar sobre as vestes tradicionais desses países – além de China e Japão, fazem parte deste conglomerado a Mongólia, as Coréias, Taiwan e Macau – para entender o significado do design das peças, seja pela forma, seja pela estampa, por exemplo, e usar a tendência além do apelo estético.