04.02.22 | Semanas de Moda Street Style
Na segunda e última parte das nossas análises do street style da semana de alta-costura, percebemos o resgate de uma estética fetichista, seja no look totalmente composto por elementos deste universo, nos calçados ou mesmo em casacos que ganham ares de protagonista do visual. Notamos ainda a revisitação de um movimento importante de temporadas passadas, que sofre atualizações para unir conforto e sofisticação. Confira:
02.02.22 | Semanas de Moda Street Style
A semana de alta-costura segue nos rendendo conteúdo e dessa vez vamos focar nos movimento de moda encontrados no street style. Por ser uma semana de moda menor, já que, além de ser mais exclusiva é apresentada apenas em Paris, os convidados costumam elevar o nível de informação de moda do visual justamente para se adequarem ao padrão mais conceitual e escapista das apresentações couture. Mesmo assim, conseguimos extrair algumas referências que podem ser aplicadas nas nossas composições. Veja a primeira parte das nossas análises dos movimentos de moda da semana de alta-costura de Paris.
31.01.22 | Moda moda pra pensar Semanas de Moda
Nós já falamos na semana passada sobre os conjuntos femininos que sofreram abordagens mais modernas e que redefinem nossos conceitos sobre o que é couture (para relembrar, clique aqui). Mas a verdade é que esta temporada parece ter sido toda sobre ressignificar a alta-costura. Ainda que essas criações continuem sendo feitas para uma parcela muito pequena da população, os indicativos de modernização de sua estética são importantes para as diretrizes do mercado como um todo, além, claro, de trazer ares mais arrojados para o “visual de gala”, ampliando suas possibilidades, libertando os corpos femininos de códigos engessados e antiquados de dress code e explorando novas linguagens visuais que trazem a alta-costura para o presente. O conceito de feminilidade, por exemplo, sai do lugar de ingenuidade e delicadeza através da cintura marcada, dos bordados florais e das cores delicadas (apenas para citar algumas das características românticas ligadas ao universo feminino) e entra no campo da liberdade dos movimentos, da harmonia com a silhueta e também da brutalidade do design experimental e superlativo que explora um feminino mais potente e assertivo. A sensualidade retratada pelas narrativas óbvias também ganha atualização por meio do peso das texturas metalizadas, do brilho e da fluidez dos materiais acetinados e da inesperada sedução vinda do design volumoso. Além do visual propriamente dito, a substituição da exuberância tradicional da alta-costura para uma configuração simplificada nos transporta para outra reflexão: Ostentação não é de bom tom? Ainda que existam milhares de argumentos que ostentar um visual exagerado (nos moldes do passado) nos dias de hoje pode não ser a melhor escolha, aqui ocorre uma visão alternativa sobre o que é esplendoroso e isso acontece justamente por meio da simplicidade e do inesperado. A ideia da peça feita sob medida para uma clientela enxuta deixa o lugar engessado das criações pautadas no luxo tradicional e alcança um patamar mais contemporâneo da definição de riqueza através deste visual mais modesto, porém é a excelência das técnicas manuais de uma marca que ficam em evidência. Técnicas estas que também ganham destaque quando o que é esperado de alguns estilistas que já têm suas identidades muito bem colocadas é substituído por algo muito mais inovador e arrojado. Esta temporada é muito mais sobre o primor dos acabamentos, do caimento e da qualidade dos materiais do que simplesmente sobre provar a capacidade de um designer apenas através da exuberância.
26.01.22 | Moda Semanas de Moda
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