Veterano da semana de moda de São Paulo, Reinaldo Lourenço criou sua marca na década de 80 após diversos trabalhos no setor. Com uma linha criativa vanguardista, Reinaldo é um dos estilistas mais experimentais da moda nacional. Sempre de olho no futuro, a marca é uma referência importante para os movimentos que ainda vão acontecer e suas criações possuem design arrojado aliado a um bom gosto extremo.

 

 

 

Um clima fetichista punk dominou o inverno da marca. Chokers de spikes, couro, amarrações, telas, transparência e ilhoses dividiram a passarela com blusas e vestidos extremamente femininos, criando uma dualidade entre referências tão opostas e ao mesmo tempo tão complementares. O trabalho com contrastes também ficou por conta dos calçados robustos que complementavam tanto os looks mais carregados, quanto os delicados. Mix de texturas marcantes traziam riqueza visual ao desfile e camisas, saias e vestidos em laise se misturavam à densidade do couro, à sofisticação da alfaiataria e ao utilitarismo de faixas ajustáveis, zíperes, cintos de pegada militar e tornozeleiras de referência punk. A coleção teve como base principal de cartela o preto e o branco, mas tons vibrantes de rosa, azul e vermelho imprimiram iluminação às criações.

 

 

 

A tradicional estamparia floral do estilista apareceu em tons acesos de vermelho com fundos claro e escuro e foi colocada tanto em conjuntos mais urbanos quanto em vestidos românticos.

 

 

No memorando do desfile, o estilista chama os personagens de suas criações de softpunks, que são punks cultos e educados que misturam os elementos característicos de seu movimento com outros mais suaves e femininos, como golas-rufo, mangas bufantes, rendas e babados associados à realeza de outros séculos. Inocência e malícia se complementam no inverno de Reinaldo Lourenço, que explora conceitos antagônicos como se pertencessem um ao outro de maneira orgânica e longe de efeitos agressivos.

 

 
Imagens: Zé Takahashi

 

A temporada inverno 2020 de Paris trouxe alguns dos principais desfiles do circuito, mas o estilo das ruas também é protagonista nessa semana de moda. Dessa vez, no entanto, além das produções fora da curva tivemos uma invasão neutra, mas não menos fashionista. O bege foi o tom eleito por muitas convidadas dos desfiles e apesar de ser uma cor de baixa intensidade, ela ganhou impacto nas mãos dessas mulheres que produziram looks focados em texturas, proporções e demais elementos de design que tornaram o bege mais interessante e o visual enriquecido. Nós sabemos que essa cor deixa qualquer look instantaneamente mais chic, mas é preciso tomar cuidado para não exagerar nos elementos clássicos e o resultado final ficar sem-graça. Para evitar que isso aconteça, se inspire nas imagens do street style parisiense, com misturas de volumes e comprimentos que trazem uma construção diferenciada à silhueta, padronagens tridimensionais e detalhes funcionais como fitas e bolsos que adicionam mais informação ao visual. Pensando nessas maneiras de usar o bege, nós montamos uma seleção de peças nesse tom que você encontra ao final do post.

 

 

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Assimetrias estão em alta há algumas estações, mas na temporada spring 2018 dos desfiles internacionais foi a vez delas aparecerem forte também nas mangas. Seja no decote um-ombro-só, famoso no início dos anos 2000, seja com recortes nos ombros, a modelagem do momento traz um toque moderno, de sensualidade sofisticada, à qualquer produção. Inspire-se nos painéis abaixo e aposte já nesse movimento de moda, com nossa curadoria de produtos ao final:

 

 

 

 

 

 

Nas roupas, na maquiagem e também no decor! O rosa está em todo canto. Aqui o millennial é o destaque, combinado à tonalidades de cinza para uma harmonia cromática suave, ou junto ao verde para maior contraste. O tom está presente nas paredes, móveis, objetos, jogos de cama, mesa e banho, inspire-se e confira nossa seleção de produtos:

 

 

 

 

O padrão de xadrez que nasceu nos anos 50, eternizado por Brigitte Bardot e também Audrey Hepburn, foi aposta das passarelas internacionais na temporada de primavera passada e agora invade as ruas do verão brasileiro. Um movimento de moda sim, mas que não deixa de carregar uma certa atemporalidade. Pensando nisso, montamos uma curadoria de produtos com a estampa desejo, todos com algum desconto – uma prévia da Black Friday, inspire-se e confira:

 

 

 

A temporada fall 2017 trouxe mangas cheias de detalhes. Volumes, recortes, aplicações de tecidos, babados, há uma variedade de opções que fazem essa parte da blusa se destacar. Das passarelas do hemisfério norte para as ruas, a aposta começa a conquistar espaço também no mercado nacional, confira em nossa curadoria:

 

 

 

 

 

A cintura marcada foi uma silhueta recorrente da temporada fall 2017 internacional. Com ela, as grandes marcas retomaram o uso de um acessório que andava um tanto quanto de lado, o cinto. Modelos médios e grossos, com fivelas interessantes, estilo corset ou faixa, confira em nossa seleção com a curadoria apurada de produtos para se inspirar ao final:

 

 

 

 

 

Referências diversas do estilo oriental foram uma inspiração constante dos criadores em suas apresentações na última temporada internacional fall 2017. Florais típicos da região asiática, cetim, formas em dobradura e quimonos foram alguns dos elementos presentes em coleções de marcas importantes, como Gucci e Giorgio Armani – vale ficar de olho. Das passarelas para as ruas, o movimento de moda já começa a chegar ao nossa mercado, confira a curadoria de produtos especial ao final do post:

 

 

 

 

 

Nessa semana, trouxemos inspirações de uma forte tendência das ruas nesse outono, o veludo. Seja na versão cristal ou molhado, o tecido de textura macia é utilizado como matéria-prima em diversas peças, passando por roupas e acessórios. Confira nossa seleção abaixo, com a curadoria especial de produtos:

 

 

 

 

 

 

Nunca uma temporada de moda foi tão diversificada quanto a spring 2017. Ela consagrou o esporte e a vida noturna, o minimalismo e o brilho, os anos 80 e a era vitoriana, o justíssimo e o over-oversized. Tem para todos os gostos. Dois movimentos, no entanto, ficaram muito evidentes nas apresentações: de uma lado, uma mulher superfeminina, adepta dos comprimentos midi, das cores doces e das estampas florais, enquanto na outra extremidade tínhamos as rebeldes representadas por muito couro, preto, assimetria e ousadia. Os estereótipos das “meninas boas” e das “meninas más” foram retratados quase que de maneira literal por diversas coleções, que não ficaram em um meio-termo. Nessa batalha, de que lado você fica?

 


 
Be good!
 

 
Be bad!