22.06.23 | Get Inspired By Tendências

Os conjuntos de tricô podem até remeter aos dias de isolamento do cenário pandêmico em razão de uma das suas principais características: o conforto. Mas os conjuntos que estão em alta no momento conseguem unir essa atmosfera aconchegante com informação de moda, não deixando o visual com qualquer resquício do período de confinamento. Se no verão passado os shorts de crochê colorido ganharam um destaque importante, neste inverno o look artesanal sugere sofisticação, que é conseguida através de um design mais polido, composto por linhas retas, modelagens ajustadas e tons clássicos. Ainda que o conforto seja um ponto forte de conjuntos assim, dá pra acrescentar doses de sensualidade através de fendas, recortes e conjuntos compostos por minissaia ou tops cropped.

20.01.23 | Moda Tendências

Existem movimentos que acontecem meio que inesperadamente e acabam ganhando enorme destaque, especialmente nas mídias sociais. Um desses micro-movimentos que temos percebido acontecer é o da black lace. A renda preta não é novidade, especialmente em vestidos mais românticos e nas lingeries, mas a ideia agora é que uma certa brutalidade seja inserida no material, trazendo-o para um lado mais sombrio e menos recatado. Aí entram em cena as blusas mais justas, peças únicas, como os macacões, vestidos combinados com itens mais urbanos, como calças de alfaiataria e botas pesadas e a mistura de diferentes padronagens de renda e um mesmo look também funciona para deixar o visual mais contemporâneo. Exemplo dessa nuance densa e até meio fetichista retirada da renda preta nós vimos nesta temporada spring 23, especialmente na semana de moda de NY, e mais recentemente no vestido escolhido pela atriz Liza Koshy para atender ao Globo de Ouro.

18.01.23 | moda pra pensar


Não faz muito tempo que os conteúdos de gerenciamento de mídias sociais indicavam um feed agradavelmente estético e coeso como meio de crescimento no universo virtual, mas de acordo com as tendências em expansão para 2023, essa é uma abordagem que já não tem apelo, especialmente quando falamos da geração Z. Em um mundo cada vez mais rodeado de incertezas e Inseguranças, a população mais jovem busca uma ligação real com os criadores de conteúdo que pode ser traduzida basicamente por menos curadoria e mais conexão. E é aí que entra em cena um dos grandes movimentos culturais e visuais deste ano que é o da estética do caos.

Imagens mais orgânicas e de aparência borrada, styling menos elaborado, a autenticidade que se sobrepõe à cópia e redes sociais que enaltecem a realidade que nos cerca de forma crua são algumas das características que mais atraem a GenZ, que encara esses elementos como uma forma de elevação do potencial criativo dentro de uma linguagem mais caótica para amadurecimento do estilo pessoal. A expressão “bad taste aesthetic” se refere a uma narrativa que abraça um visual subversivo e misturado, um ato de vestir intuitivo que explora as diversas possibilidades de um armário onde o design de urgência, o DIY e os meios de consumo alternativos entram como ferramentas para se criar uma identidade de estilo única, marcante pela experimentação livre de amarras e pela imagem inesperada.

Além do movimento estimular a criatividade através de um estilo pessoal que foge de regras e, portanto, cria formadores de opinião e influencers com maior escala de diferenciação (especialmente pela imagem), gerando em contrapartida um laço mais estreito de reconhecimento e conexão entre quem influencia e quem é influenciado, esse é o tipo de manifestação imagética que tem grande impacto sobre pautas sustentáveis, sobretudo ao desencorajar o consumo de novas peças quando possibilidades infinitas podem ser encontradas em nossos próprios armários.



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