2021: O que você espera da noite da virada?

28.12.20 | Get Inspired By Lifestyle Personal Stylist


 

2021 já está quase aí e, verdade seja dita, estamos esperando ansiosamente por esse momento. 2020 foi um ano difícil, para dizer o mínimo. Tantos acontecimentos, tantas reviravoltas, tantas realidades distintamente afetadas pelo curso das coisas. Cada um viveu e sobreviveu a 2020 como pôde. Com um dos maiores eventos do ano chegando, a tentação de aproveitar ao máximo as festas de Réveillon em algum destino litorâneo e com bastante gente é grande, mas nós sabemos que, com a mínima noção de responsabilidade e senso coletivo, essa ideia é irreal. Grande parte das pessoas vai encarar essa data como um rito de passagem, com muita reflexão e vibrações positivas para que o próximo ano seja, pelo menos, mais brando. Obviamente as roupas refletem esse estado de espírito de reclusão, de se voltar para si e fazer um balanço do que foi aprendido em um momento que exigiu tanto de todos nós. O conforto, obviamente, já passou a ser característica intrínseca do guarda-roupa de todo mundo e na noite da virada não haveria de ser diferente. Ainda se ver em casa, ainda mais em uma noite tão especial, pode afetar nossa saúde mental de muitas maneiras e quanto mais pudermos amenizar esses efeitos negativos, mesmo que com coisas tão banais quanto uma roupa, melhor. Outra característica que pode ser importante para marcar a passagem de um ano tão singular por conta de eventos negativos, são as cores que emanam tranquilidade, otimismo e esperança. Nesse quesito, o branco que já é uma tradição para a ocasião, tem um papel ainda mais importante para nos dar essa sensação do fim de um ciclo que vem junto com a meia-noite do dia 31/12. O ano novo sempre renova nossas esperanças e agora, mais do que nunca, não há de ser diferente. Seja em casa sozinha ou perto dos seus (poucos), realizar o seu ritual de passagem de ano continua sendo uma maneira poderosa de renovar nossas energias para o que está por vir. E se você quiser começar pela roupa, veja nossas indicações de peças que sugerem conforto, familiaridade, segurança e liberdade que podem auxiliar nessa transição.

 

Pantone color of the year 2021 | Illuminating & Ultimate Gray

23.12.20 | Get Inspired By Lifestyle Moda


 

Em 2016 o instituto Pantone surpreendeu e escolheu duas cores para ditar as tendências de moda, decor, design, desenvolvimento de produto etc. Na época, o Rosé Quartz e o Serenity eram cores suaves que se completavam em sofisticação e quietude. Neste ano, no entanto, a escolha foi de dois tons totalmente opostos em termos de temperatura e intensidade, mas que se juntam em uma mensagem: a de familiaridade, segurança e otimismo. O amarelo brilhante denominado Illuminating já havia sido detectado aqui no escritório como uma cor importante para 2021. Em um ano tão complexo como 2020, tons que sugerem esperança, entusiasmo e confiança em relação ao futuro são muito bem-vindas. Segundo a Pantone, o tom representa vivacidade, lembrando a energia solar. Já o Ultimate Gray é uma cor sólida, confiável, segura e familiar, que vem para trazer a força necessária para os dias incertos. Afinal, quando estamos diante de tempos que incitam insegurança, qualquer elemento que ofereça confiabilidade e uma fundação sólida são acolhidos. A união das duas cores indica que há esperança, que podemos ser otimistas e devemos ser fortes diante das adversidades.

 

20 LOOKS dos anos 90 para usar HOJE

18.12.20 | Get Inspired By Moda


 

Cindy Crawford, Drew Barrymore, Winona Ryder, Kate Moss, Gwyneth Paltrow, Chloe Sevigny, Lady Di, Julia Roberts e Halle Berry são apenas alguns dos nomes das celebridades que marcaram os anos 90 tanto pelo seu trabalho, como por seu estilo. Naquela época nós não tínhamos tanto acesso às imagens dessas personalidades, que basicamente nos inspiravam através de imagens feitas por paparazzi e que iam parar em revistas de tiragem semanal ou programas de televisão que passavam apenas fora do País. Hoje, com um acesso mais amplo a imagens de diferentes períodos, fica bem mais fácil pesquisar essas referências de estilo e ligá-las aos dias atuais. Calças e jaquetas em jeans volumosos, coturnos, alfaiataria ampla e masculinizada, conjuntos esportivos, acessórios statement, jaquetas de couro, vestidos retos combinados com o clássico converse e os visuais mais tradicionais compostos de calças retas e camisas brancas são algumas das características visuais da época e que poderiam perfeitamente fazer parte de um closet dos dias atuais, não importa a idade de sua dona. Separamos 20 looks dessas fashionistas noventistas para inspirar uma produção despojada para os dias de hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caso você queira se aprofundar na estética dos anos 90, nós fizemos uma seleção de 12 filmes com foco na moda da época. Para conferir, clique aqui.

Reformulação extrema – Marcas que estão de olho no poder da Gen Z

02.12.20 | It girl moda pra pensar


 

Muito se tem falado sobre a Geração Z – aquela pós millennials nascida a partir de meados dos anos 90 até a última década – e sobre como é possível alcançá-los em termos de consumo. O que se sabe sobre este grupo é que, diferente da geração anterior, seu poder de adaptação frente às demandas de trabalho é muito maior, já que eles não acreditam em viver apenas de um tipo de profissão – o que se mostra uma vantagem inegável diante da crescente crise de emprego que assola o mundo pós-pandêmico. Além disso, eles encaram assuntos que as gerações anteriores consideram como Tabu de maneira muito natural e sua capacidade de inclusão, senso de equidade e empatia são muito mais aguçados. Como uma geração que nasceu sob forte influência da tecnologia, tudo acontece mais rápido; eles são ativos nas redes sociais e as usam para informação e disseminação de ideias geralmente ligados a dilemas e demandas sociais da atualidade. Eles também não acreditam em perfeição. São bem mais realistas em relação ao futuro, criam e consomem imagens que legitimam essa ideia de imperfeição, questionam e repudiam padrões conservadores e prezam pelo estilo próprio através de história, experiência, consciência ambiental, performance e conforto. Sabendo dessas informações, como é possível promover um apelo às demandas dos GenZers? Vimos nesta última temporada de desfiles que diversos nomes, inclusive alguns bem tradicionais, promoveram uma reformulação radical em suas linhas criativas com um intuito claro de alcançar a geração Z. Mas porque?

 

 

Sabendo das características desse novo consumidor, podemos pensar que o rejuvenescimento da imagem de algumas marcas pode ser mais sobre adaptação diante da mudança do poder econômico para gerações mais jovens. E a mudança é significativa, acredite. Com novos meios de se ganhar dinheiro, imagine quanto uma geração que nasceu conectada é capaz de produzir, sabendo desde sempre sobre a linguagem das redes e seu poder de influência. Não se engane, no final das contas, marcas são empresas e empresas precisam de lucro. Além do poder aquisitivo motivado por novas frentes de trabalho, representadas pelos conteúdos gerados através de redes sociais, temos também o poder de influência. A geração Z consome o que atinge os seus ideais e ninguém melhor do que um próprio GenZ para exercer influência entre os seus. Quando vemos a atriz Zendaya nas primeiras filas dos desfiles ou a cantora Billie Eilish com marcas importantes dos pés à cabeça nos tapetes vermelhos de grandes premiações, não é por acaso. Essas são duas das representantes mais expressivas da GenZ, das suas prerrogativas e da imagem que ela deseja consumir.

 

 

 

A combinação entre poder aquisitivo alto e grande capacidade de influência é imbatível e é justamente por essa junção que a GenZ vem recebendo as atenções de marcas tradicionais da indústria. E não pense que isso é ruim. Essa adaptação ainda conta com certas vantagens para a sociedade. Sendo essa uma geração ligada a problemas sociais, que busca enaltecer a diversidade e quer experiências ao invés do consumo vazio, grandes nomes do mercado se forçam a buscar soluções mais sustentáveis paras seus produtos, a abraçar corpos e mentes diversos para seus desfiles, campanhas, cargos etc., a produzir roupas corretas, que não tenham origem no trabalho escravo ou análogo à escravidão, por exemplo, que não sejam produzidas com matéria-prima que acirra o desmatamento e por aí vai. A adaptação ocorre em todas as áreas. É preciso seguir em frente e reconhecer a importância de gerações mais jovens em especial esta, que chega para desafiar velhos códigos, quebrar a barreira do “comum” e, claro, consumir o novo luxo – muito mais engajado e alinhado com as demandas contemporâneas da sociedade.

AM/PM por Paula Martins – Em casa com Ana Raia | Ciclos, transições e quarentena

26.11.20 | Vídeos


 

No retorno do canal AM/PM, tivemos uma conversa inspiradora com a coach de vida e carreira, especialista em desenvolvimento humano professora de Yoga, palestrante, mãe e minha amiga pessoal Ana Raia. Em um papo descontraído que teve como cenário o delicioso jardim de sua casa, Ana fala sobre carreira, objetivos de vida, ressignificação, ciclos, realizações, maternidade e, claro, suas experiências em tempos de isolamento social. Assista a entrevista na íntegra abaixo:

 

A alegria do vestir como guia para o visual pós-pandêmico

13.11.20 | Lifestyle Moda moda pra pensar


 

Estivemos isolados por muito tempo e, na verdade, os dias de confinamento social não só não foram totalmente suprimidos como ainda podem voltar a ser uma realidade em tempo integral, a exemplo do que aconteceu na Europa. Com tanto tempo em casa, o vestir se tornou algo muito atrelado à necessidade de conforto – físico e mental. Com exceção de alguma atenção para a parte de cima do corpo, com acessórios ou peças mais elaboradas e um talvez um mínimo de maquiagem para aparições um pouco mais cuidadosas nos dias de reuniões virtuais, a verdade é que o look do dia não fazia mais parte das nossas prioridades e se tornou simplesmente uma obrigação diária que não nos exigia muita reflexão frente a preocupações muito maiores que vieram com o advento da pandemia. No entanto, a vida inevitavelmente se adapta e volta ao normal, mesmo que esse normal não seja parecido com o que estávamos acostumados. Sair do acolhimento do lar em um momento tão delicado pode, sim, ser uma experiência um tanto quanto desafiadora e isso reflete na nossa comunicação visual, ou seja, nosso estado de espírito se manifesta, também, na forma como nos vestimos. As coleções da temporada spring 2021 mostram que o ato de se vestir não precisa se tornar mais um obstáculo e tampouco deve sacrificar o conforto.

 

 

 

 

É certo que diante de uma profusão de conjuntos de moletom usados de forma incansável, muitas pessoas querem voltar a se arrumar e temos movimentos nesse sentido também. Exageros, abundância e design efusivo para quem quer ser notado ao colocar os pés na rua e, na outra ponta, o conforto sofisticado para quem não abre mão do estilo mas ainda quer sentir a segurança que só um suéter de lã feito a mão é capaz de proporcionar. Essa mistura entre acolhimento e requinte formata o movimento da alegria de voltar a se vestir. Muitas marcas se utilizaram desse combo em suas novas coleções e vimos as peças que remetem ao visual confortável para se ficar em casa aliadas a outras mais nobres, construindo um novo estilo hi-low. As características principais desse movimento implicam em modelagens desprendidas, tecidos leves, porém distintos, styling sem grandes intervenções, mas com detalhes suficientes que demonstrem informação de moda, texturas simples misturadas com tramas mais elaboradas, o casual encontrando o refinamento.

 

 

 

 

Nos novos tempos, o ato de se vestir deve ser, acima de tudo, leve. A proposta aqui é vestir-se para se sentir bem, sem distinções entre o que é a roupa de sair e a de ficar em casa.

 

 

Por trás do estilo de KAMALA HARRIS

12.11.20 | Get Inspired By Lifestyle Moda moda pra pensar


 

Kamala Harris é advogada, tem um currículo invejável, possui uma vida pública ilibada e recentemente foi eleita vice-presidente dos Estados Unidos. A primeira vice-presidente mulher e negra na história do País. Mas os motivos para a admirarmos não param por aí. Observando as aparições e os discursos potentes de Harris, podemos perceber também que ela desafia os velhos códigos do que se espera de uma imagem formal. Quando olhamos as mulheres do universo da política e dos cargos públicos, nos deparamos com figuras engessadas, tradicionais ao extremo e sem muita graça. Imagens assim passam uma sensação de distância e é justamente isso que Harris parece querer mudar. Afinal, servidores públicos, como o próprio nome sugere, estão em seus cargos para servir aos interesses do povo, portanto, a ideia de uma imagem fria e inacessível não parece ser coerente com o trabalho.

 

 

 

Claro que certos códigos formais ainda são levados em conta nos momentos públicos. Afinal, estamos tratando de um dos cargos de maior importância do mundo. Mas para Harris, importante não significa inalcançável. A imagem da vice-presidente, com sua alfaiataria simples, peças de cunho mais casual, como jaquetas e calças jeans, parkas utilitárias, camisas amplas e um bom e velho Converse fechando a produção junto com um sorriso acolhedor, nos passa uma sensação confortável de alcance e de familiaridade. E, se as pessoas se identificam de alguma forma com uma figura pública, com uma marca, com uma empresa etc., as chances de sucesso e aprovação são maiores. Existe também o fato do governo anterior. Sem entrar no mérito de questões políticas, o republicano Donald Trump junto com a primeira-dama Melania não faziam questão de ser muito simpáticos. A imagem do casal Trump era gélida, desprovida de carisma e por vezes polêmica. Harris, por sua vez, sabe do poder de um visual bem contruído, afinal roupa é também comunicação. A aparência da vice-presidente eleita emana a mensagem de novos tempos. Tempos que se distanciam dos preceitos do governo anterior e servem ao interesse da maioria.

 

 

 

A figura de Harris com sua casualidade sofisticada tem o poder de causar aproximação entre o povo e a política e de estreitar esse laço que por muito tempo se manteve desigual e afastado. Vice-presidente de uma das maiores potências mundiais, sim, mas com os pés no chão.

 

Verão 21 | Lenço de vestir

05.11.20 | Moda Tendências


 

Os lenços podem ser um complemento importante do visual, especialmente os que chamam mais atenção pela cor, estampa, textura ou pelo próprio tamanho. Mesmo as produções mais básicas podem ganhar outro nível com essa peça colocada displicentemente em volta do pescoço. Mas o que as passarelas da temporada verão 2021 mostraram para nós é que os lenços podem ter a função de peça principal do look, seja em itens que imitem suas características ou pelos próprios lenços que podem ser amarrados e se transformarem em vestidos saias e blusas. A otimização do armário é um assunto que sempre está em alta e esta com certeza é uma maneira arrojada de aumentar as possibilidades do seu visual. Inspire-se nos desfiles e em como o movimento foi para as ruas:

 

S/S 2021 VII – Naked Look

30.10.20 | Look da Paula


 

Em alguns de nossos relatórios feitos no período de isolamento social, percebemos que as peças que sugerem a proteção do corpo ganharão cada vez mais espaço no mercado. Durante esta temporada, no entanto, notamos que essa necessidade de proteção ainda persiste, mas pode ser alcançada mesmo com a exibição deste corpo através, principalmente, da transparência. Vestidos longos, mangas compridas, golas altas, sobreposições e demais características que servem neste movimento de proteção corporal são misturadas com matérias-primas leves e cristalinas que permitem a revelação de uma boa parte da silhueta. Abrigada, porém à mostra, é a diretriz do movimento. Vamos pensar o quanto já andamos cobertos. Nossos rostos escondidos por máscaras, nossos corpos protegidos das baixas temperaturas e do contato físico em tempos de risco de contaminação, para as mulheres, a ideia do abrigo que as roupas mais modestas proporcionam contra um eventual cenário de assédio etc. Estas são apenas algumas situações que demandam uma silhueta mais protegida e é absolutamente normal que queiramos contorna-las, na medida do possível, seja em razão de temperaturas mais altas, de ocasiões que nos tentam a um estilo mais sensual, ou apenas para desafiar comportamentos machistas e ocupar espaços com nossos corpos à mostra. O movimento propõe driblar a proteção incondicional da silhueta através da transparência. Olhar o próximo e permitir ser olhado.

 

S/S 2021 VI – Phone Case

29.10.20 | Look da Paula


 

Nós falamos na semana passada a respeito do movimento das bolsas gigantescas, que sugere o alcance de tudo que for necessário para tocar a vida profissional e pessoal que andam cada vez mais juntas (caso tenha perdido, clique aqui). Em contrapartida, temos este movimento das bolsas que lembram as capas dos celulares. Seu tamanho diminuto e sua forma estruturada insinuam justamente o oposto: carregar somente o imprescindível. O próprio design da bolsa indica que o aparelho celular é um destes objetos imprescindíveis para o dia a dia. Tudo, afinal, pode ser revolvido através destes objetos e, mais uma vez, vida pessoal e profissional se aproximam ao limite de se fundirem. Perceba que, independente de você ser do time das bolsas giga ou daquelas que se assemelham à capa do celular, o resultado final será sempre o mesmo: ter ao alcance o que torna sua rotina mais coesa e organizada – seja através de uma troca de roupas com direito a mudança de maquiagem, ou apenas de um simples aparelho celular.