Ontem aconteceu em Los Angeles a entrega dos Oscars, certamente um dos eventos mais importantes e aguardados da temporada de premiações. No tapete vermelho observamos que as convidadas fizeram escolhas mais seguras e tradicionais, mas ainda assim belas. Sentimos falta de um visual que realmente emocionasse, mas ainda assim tivemos alguma dose de ousadia – vide o vestido com capuz de Janelle Monáe e a capa bordada com os nomes de diretoras esnobadas pela Academia no look de Natalie Portman. Com produções elegantes e corretas, vamos às nossas escolhas das 10 mais bem vestidas da cerimônia.

 

 

O belo Oscar de la Renta escolhido por Scarlet não tem aquele efeito arrebatador que amamos ver, mas ainda assim é uma peça elegante e com o diferencial causado pelas texturas distintas entre a parte de cima – mais pesada e abstrata – e a saia lisa e tradicional.

 

 

A peça escolhida por Regina king tem um volume mais dramático e sua forma junto com o bordado do tronco remetem aos tempos mais glamourosos de Hollywood.

 

 

O efeito futurista causado tanto pela textura do vestido quanto pelo detalhe do capuz fizeram desta uma das peças mais ousadas da noite. Além do mais, o vestido combina com o estilo e personalidade da cantora, que costuma trazer looks mais inusitados para os red carpets.

 

 

A peça escolhida pela atriz tem corte e caimento clássicos e que valorizam sua silhueta – especialmente pelo ombro assimétrico e decote aprofundado. A cor também é ótima para o tom de pele mais quente da atriz.

 

 

O look de Cynthia Erivo tem bastante informação – fenda, decote assimétrico, bordados, texturas marcantes, volume, sandália pesada, muitos acessórios e beleza forte. Mas se olharmos o histórico da atriz nos tapetes vermelhos de outras premiações, veremos que produções assim são a sua marca e é muito mais bacana se vestir de acordo com a sua personalidade. Cynthia segura toda essa informação de maneira natural e é por isso que ela é uma das nossas escolhidas.

 

 

A capa é o principal diferencial deste look, que poderia ser simplesmente mais um vestido de textura metalizada e shape ajustado. A atriz teve uma sacada esperta em complementar a produção com a capa do mesmo material do vestido, o que imprime um pouco mais de dramaticidade ao visual.

 

 

Rebel Wilson era certamente uma das mulheres mais radiantes da noite e isso não se dá apenas pela textura ultra refletiva do vestido. Se algum dia você leu por aí que mulheres plus size devem evitar peças metalizadas e chamativas, veja essa imagem e mude seus conceitos. A atriz valorizou a silhueta com a modelagem acinturada e discretamente fluída e o decote aberto.

 

 

Outro modelo com capa que fez total diferença no resultado final do visual. Os vestidos bordados e de atmosfera super feminina da Dior são velhos conhecidos dos red carpets, mas este ganha muito mais riqueza e contemporaneidade pelo detalhe da capa. O look fica ainda mais interessante pelo fato da atriz ter feito um protesto silencioso contra a academia ao bordar o nome de diretoras de cinema que foram esquecidas pela premiação.

 

 

Os vestidos preto são uma marca registrada da atriz Ronney Mara, mas ela sempre dá um jeito de escolher uma peça com propostas diferentes. Enquanto que no Bafta a atriz optou por algo mais moderno e volumoso (veja aqui), para os Oscars o caminho seguiu para algo mais feminino, porém não menos atual. A peça tem o romantismo da renda, o peso trazido pela saia e o equilíbrio da doçura pela sensualidade da transparência.

 

 

Nós amamos uma modernidade e uma ousadia, mas a verdade é que a escolha clássica de Penelope Cruz nos ganhou por completo. A beleza marcante e pouco convencional da atriz junto com essa peça que traz todos os identificadores da maison (a camélia, o laço, as pérolas…) formam um conjunto simples, mas longe da trivialidade.

 

Neste domingo aconteceu a entrega dos prêmios Bafta, que é considerado o Oscar britânico. No tapete vermelho notamos que o preto, clássico absoluto quando tratamos de eventos de gala, teve um retorno triunfal em meio às cores mais intensas que vêm ganhando cada vez mais espaço nessas ocasiões. A quantidade de convidadas que vestiram o tom e as diferentes formas de cada uma das peças nos inspirou a encaixar cada vestido em um dos sete estilos femininos universais. Confira:

 

ESTILO ESPORTIVO

 

 

Encaixamos a escolha da atriz Saoirse Ronan no estilo esportivo por conta da simplicidade da peça. O vestido tem poucos detalhes e design que permite liberdade de movimentos já que não há decotes e fendas, por exemplo. Conforto é uma característica primordial da mulher esportiva e esse Gucci parece cumprir o papel. Além disso, os bolsos e o fato da peça ser sustentável, feita apenas com materiais reutilizados, reforçam a atmosfera mais casual do vestido e provam que mesmo um estilo tão descontraído quanto esse ainda pode aparecer em ocasiões formais.

 

ESTILO FEMININO

 

 

A peça escolhida por Margot Robbie tem quase todas as características que as mulheres do estilo feminino amam: renda, volume controlado, saia levemente aberta, mangas românticas e e detalhe peplum. Com tantas referências femininas, o preto é o tom perfeito para equilibrar a doçura da peça.

 

ESTILO TRADICIONAL

 

 

Mulheres do estilo tradicional optam por peças de boa qualidade, caimento perfeito e corte clássico. Tudo que o vestido da atriz Gillian Anderson possui. O comprimento midi e o corte acinturado e levemente aberto na parte de baixo, junto com o tecido mais robusto e o colar de diamantes complementando o decote reto formam o combo perfeito para as tradicionais. Para o visual não ficar muito carregado ou antiquado, o ponto de cor dos acessórios e a sandália aberta são essenciais para neutralizar qualquer rigidez.

 

ESTILO ELEGANTE

 

 

As representantes do estilo elegante, assim como as tradicionais, prezam por qualidade, corte e caimento impecáveis, mas com a diferença de que também gostam de tendências e toques contemporâneos. O corte reto, o decote arredondado e o shape levemente ajustado do vestido de Emilia Clarke ganham vida e riqueza com o bordado – representando o toque moderno que as elegantes gostam de injetar no visual.

 

ESTILO SENSUAL

 

 

O Chanel da modelo Lily-Rose pode ser demais até para as mulheres mais ousadas, mas o visual representa bem as características do estilo sensual: tem fenda, tem transparência, tem joia chamativa, tem saltão, olho marcado e cabelo solto. Tudo isso junto pode pesar no resultado final, por isso, na vida real, eleja um ou dois desses atributos.

 

ESTILO CRIATIVO

 

 

As mulheres criativas amam uma peça com carinha retrô e esse vestido da atriz Olivia Colman (que vem se mostrando uma criativa nata durante suas aparições nos tapetes vermelhos da vida) tem essa atmosfera. O corte mais fechado, as diferentes texturas que fazem um jogo de peso e leveza e o bordado marcante fazem referência aos vestidos de outras épocas. A peça é forte, interessante e só poderia ser segurada por quem ama um item com história.

 

ESTILO DRAMÁTICO

 

 

Quem tem o estilo dramático como principal gosta de causar impacto pelo design. As peças arquitetônicas, com volume, corte e texturas inusitados ganham o armário dessas mulheres e esse Givenchy escolhido pela atriz Rooney Mara tem todos os atributos da modernidade inerente a este estilo.

 

Vamos confessar aqui que o tapete vermelho do Grammy não emocionou muito. Fora alguns pontos altos, nada chegou perto do impacto causado por Cardi B a bordo de um Mugler vintage na edição do ano passado. Com exceção de Lizzo e Ariana Grande, encontramos looks interessantes, porém medianos e longe das nossas expectativas para um red carpet musical. De qualquer forma, veja quem ganha um destaque positivo nas produções do evento de ontem.

 

 

Essa peça do estilista americano em couro tem riqueza pelas diversas informações de design, mas a gente sabe que a cantora espanhola Rosalía costuma ousar bem mais. Mesmo assim, o visual estava elegante de uma maneira moderna, sério e ao mesmo tempo jovial.

 

 

A supermodelo Alessandra Ambrósio tem um estilo bem sensual e suas aparições nos red carpets pelo mundo invocam bastante essa característica. Com essa peça assimétrica da Balmain não foi diferente, mas foi justamente esse detalhe bem forte que não deixou que a sensualidade da modelo caísse no óbvio.

 

 

Gostamos dessa vibe minimalista dos anos 90 que a cantora britânica invocou nesse conjunto acetinado de Alexander Wang. A referência também pode ser notada no penteado fortemente dividido e na make colorida.

 

 

Outra que abraçou referências mais antigas para compor seu visual foi a cantora americana H.E.R. Esse vestido de atmosfera oriental, junto com o cinto ao estilo obi e os óculos de lentes coloridas formam um combo perfeito do início dos anos 2000.

 

 

A vocalista do Alabama Shakers deu uma lição de estilo e personalidade. O conjunto de textura densa e metalizada tem peso, estrutura e um jogo interessante de comprimentos que deixa o resultado final muito mais rico.

 

 

Um dos maiores destaques da premiação, a cantora Lizzo apareceu estonteante nesse longo Versace que remete ao glamour de outras épocas. O decote tomara que caia com ângulos, o shape acinturado e ajustado, o bordado e a estola da mesma cor carregam um forte perfume da hollywood dos anos 40 que combinou muito com a cantora.

 

 

Ariana parecia um personagem saído de um conto de fadas moderno nesse Giambattista Valli feito sob medida. O volume exagerado conseguido através das diversas camadas de tule uniam drama e leveza e a cor foi certeira para deixar o visual mais contemporâneo e menos açucarado.

 

Aconteceu ontem em Los Angeles a entrega dos SAG Awards, premiação realizada pelo sindicato dos atores de Hollywood. E como não poderia ser diferente, analisamos todos os looks que passaram pelo tapete vermelho do evento e percebemos algumas tendências em vestidos de gala que podem ajudar na hora de escolher aquela produção mais caprichada para situações formais. Confira:

 

 

O ano definitivamente começou e com ele chega a temporada das premiações mais importantes do mundo. Neste domingo tivemos o Globo de Ouro, que premia os destaques do cinema e da televisão. Claro que o assunto principal aqui são os looks do tapete vermelho e temos que dizer: esse ano não decepcionou! Sentimos que as convidadas da cerimônia ousaram e experimentaram um pouco mais. Tivemos escolhas inusitadas para alguns nomes mais tradicionais, composições modernas e nomes de estilistas menos populares quando o assunto é red carpet, o que, claro, trouxe mais surpresas e emoção ao evento. Confira nossas impressões sobre as mais bem vestidas do Globo de Ouro:

 

 

Realizada pela plataforma “Meu Corpo é Real”, a campanha busca quebrar tabus, fornecer informações sobre o tema e dar visibilidade para o protagonismo da mulher com deficiência.

 

O projeto ‘Meu Corpo é Real’, iniciativa criada pela estilista e consultora de imagem Michele Simões, lança no dia Internacional da Pessoa com Deficiência (03/12) a campanha Amor Fati que reúne, a partir de um recorte sobre o tema, as experiências de seis mulheres com deficiência em um minidocumentário e ensaio fotográfico. O objetivo da campanha, cujo nome significa “Amor ao destino” em latim, é quebrar o tabu acerca da vivência da sexualidade pelas pessoas com deficiência. “Somos assexuadas para o mercado”, relata Bárbara Barros, uma das participantes da campanha. Ao longo do minidocumentário, cada uma das modelos relata sua relação com o sexo. Para elas, o conceito de preliminares é diferente quando comparado ao que é cultuado pelo senso comum. O despertar das sensações pode estar num gesto. Para a atleta paralímpica que fez parte do casting da campanha, Jessica Messalli (31), o sexo começa no olhar, no toque nas costas, no cabelo. Ela relata que o “contato sexual se torna muito mais amplo” no caso de uma mulher com deficiência, já que o espectro sensorial muda. Com predominância de tons rosas e amarelos, flores e poses delicadas, o ensaio fotográfico feito com lingeries, foi conduzido de forma criteriosa para que as modelos tivessem lugar de fala sobre um assunto que nunca se conecta com as pessoas que têm alguma deficiência – a sexualidade. Para Michele, idealizadora da campanha, a moda pode ser usada como uma ferramenta de comunicação e quebra de estereotipos. Ela explica: “optar pelo uso da lingerie nesse projeto foi o caminho para tornar visível o fato de que a mulher com deficiência também é sensual, atraente e possui um corpo que sente desejo e também se relaciona. Quisemos muito transmitir no ensaio as especificidades e os questionamentos do ponto de vista de algumas mulheres com deficiência. Combater a infantilização dessas pessoas e mostrar que também existe interseccionalidade na deficiência”.

 

 

 

O minidocumentário completo está no site ‘Meu Corpo É Real’, Instagram ou Facebook, e foi realizado em parceria com a filmmaker Lívia Cadete, com produção dos recursos de acessibilidade realizada pela Sondery e seus parceiros. Quem assina as fotos é o fotógrafo Dário Matos, a produção e styling são de competência de Isadora Diógenes. A maquiagem ficou por conta de Taísa Lira e a codireção criativa e direção de arte é de Sofia Stipkovic. As marcas parceiras são: Mundo Marcolina, Janiero Body of Colours e Intensify-me.

 

 

Você já viu que o blog está de cara nova e provavelmente deve ter visto que a Paula estreiou um novo canal no Youtube, conforme anunciado no seu Instagram (@paulamartins_oficial) e Facebook (@paulamoficial). Mas as novidades não param por aí. O universo Paula Martins agora engloba marcas distintas, criadas pensando em cada conteúdo que a Paula oferece. Todo mundo sabe que o escritório Paula Martins atua em diversos segmentos para a criação de conteúdo de moda, seja no plano virtual, com o blog, vídeo e redes sociais, seja para o mundo off-line, com palestras, talks, workshops, cursos e as colunas na revista Caras e na Rádio Band News FM. Além de tudo isso, a Paula é estilista e sua marca a.camisa é voltada exclusivamente para a camisaria feminina. Com uma gama completa se serviços voltados para a moda, hoje o escritório é dividido em setores diferentes, com marcas específicas voltadas para cada uma de suas seções. Conheça agora as marcas que fazem parte deste conjunto.

 

 

PMG é o conteúdo sob medida para qualquer demanda. A marca PMG por Paula Martins engloba palestras, workshops, cursos, talks e demais formatos que se ajustem às necessidades de empresas que queiram levar informação de moda de qualidade para clientes e funcionários e para pessoas que buscam formação na área de consultoria de imagem, mentoria criativa e desenvolvimento de coleção.

 

 

am/pm é o canal da Paula no Youtube. O nome já sugere que aqui teremos contato com uma Paula 360˚, que fala sobre suas experiências de forma leve e divertida, abordando assuntos da sua vida pessoal e profissional em formato 24/7. Para se inscrever clique aqui

 

 

PAX é a sigla usada pelas companhias aéreas para designar seus passageiros. Na marca PAX por Paula Martins seremos transportados aos destinos mais bacanas através do olhar de uma cidadã do mundo. Desfiles, eventos, showrooms, cursos e tudo que a Paula encontra de mais cool ao redor do globo é compartilhado com a sua audiência. Aqui você é passageiro VIP!

 

 

a.camisa foi lançada em 2016 com a ideia de fornecer camisas femininas atemporais e de alto padrão de qualidade. As coleções não seguem um calendário específico e possuem um número limitado de produção, justamente para manter a exclusividade e a garantia de uma peça premium. Desde seu lançamento, a marca a.camisa já foi assunto em diversos veículos importantes e foram lançadas coleções especiais com colaborações de estilistas como Rodrigo Rosner e Isabella Giobbi, além de uma edição limitada com o aclamado artista Geová Rodrigues. Para conhecer os modelos disponíveis, clique aqui

 

 

Nesta edição da Casa Vogue a Paula mostra o seu sofisticado refúgio em Miami, longe de toda a ostentação que é associada à cidade. A revista mostrou o espaço de mulheres influentes e que fazem a diferença nos meios que atuam. Para ver a matéria completa e conhecer outras mulheres extraordinárias e seus paraísos particulares, corra até a branca mais próxima!

 

 

Aconteceu ontem em NY o CFDA, evento que premia os maiores ícones americanos da moda. Por se tratar de um evento diretamente ligado à moda, os convidados costumam ousar mais no tapete vermelho e geralmente prestam homenagens aos designers que concorrem em alguma categoria. Riqueza de texturas, cores quentes e vibrantes, ternos poderosos e composições de duas ou três peças foram as principais tendências vistas na premiação, que nesta edição consagrou a cantora Jennifer Lopez como ícone fashion e Brandon Maxwell como estilista do ano.

 

 

Aconteceu ontem em Roma o desfile da coleção cruise 2020 da Gucci. Quem acompanha o trabalho de Alessandro Michele, designer da marca desde 2015, sabe que sua paixão por outras épocas e que a influência das artes em suas manifestações criativas são os pilares que fizeram da Gucci uma das marcas mais valiosas e influentes da atualidade. A escolha de uma das cidades mais antigas do mundo para a apresentação da noite passada, portanto, não foi à toa. Passado, presente e futuro coexistem em Roma de forma que se completam sem perder a importância individual que carregam, assim como as criações de Michele. Além das bases já conhecidas dos desfiles da Gucci, pautas atuais e necessárias foram levantadas pelo estilista, que fez desta coleção uma verdadeira consagração às liberdades de ser, fazer, poder e principalmente, de escolher. O indivíduo como ser supremo de suas direções, a essência externalizada através da imagem, a fluidez dos gêneros e o enaltecimento da singularidade, tudo aquilo que nos faz únicos e belos foi explorado no desfile da Gucci, que veio diversificado e contemporâneo como sua proposta original. A genialidade de Michele está em cada detalhe das suas criações. Aflito com as notícias recentes sobre a restrição da liberdade reprodutiva de mulheres em diversas cidades dos Estados Unidos, o estilista alterou e adicionou novas peças ao desfile, que nos faziam pensar e trazer à tona discussões urgentes sobre nossa liberdade de escolha. Na onda populista e conservadora que tristemente vem avançando sobre o mundo, Michele nos convida à inquietude de seus próprios pensamentos e ao mesmo tempo nos conforta quando enaltece a beleza de se reconhecer em suas singularidades e de se sentir em casa na própria pele.

 

 

A mensagem aqui é clara: sigamos únicos e acolhidos em nós mesmos, mas alarmados ao menor sinal de qualquer ato que negue ou mesmo encolha nossa liberdade.