MFW fall 22 street style | O tradicional revivido pela criatividade

09.03.22 | moda pra pensar Semanas de Moda Street Style


 

O visual efusivo e as singularidades comunicadas através da imagem continuam sendo algumas das principais formas de manifestações de estilo no street style de Milão, assim como ocorreu em NY e Londres. Aqui o diferencial fica por conta do uso de peças tradicionais que ganham novos contextos por meio dos olhares criativos dos frequentadores da fashion week. Itens tidos como clássicos – alfaiataria, jaquetas, casacos e calças de couro, trench coats, saias de comprimento mídi, jeans de corte reto, sobretudos neutros, casaquetos de tweed etc. – adquirem um aspecto muito mais moderno através da adição de peças de design dramático, cores vibrantes, truques de styling inusitados, acessórios robustos e extravagantes, itens utilitários de atmosfera urbana, dimensões ampliadas e texturas marcantes. Aqui é a junção entre dois universos completamente distintos, mas que se complementam para a construção de um enredo visual equilibrado em referências e desapegado em termos de códigos estéticos ultrapassados, que ilustra o street style de Milão.

 

LFW fall 22 street style | Singularidades comunicadas através do estilo

28.02.22 | moda pra pensar Semanas de Moda Street Style


 

Muito mais do que um visual montado com base no absurdo para chamar a atenção de fotógrafos, as produções vistas em Londres dizem respeito à individualidade. É sobre tirar do armário aquela peça especial, guardada para uma ocasião específica que nunca chega. Os eventos recentes nos fizeram, também, repensar a nossa relação com o ato de vestir. Não é sobre por que usar, mas sim, por que não? Itens carregados de valor sentimental passam a fazer parte da comunicação visual do dia a dia por meio de uma manifestação singular de estilo. Unir peças statement com outras mais básicas ou casuais deixa de ser um simples truque hi-low e hoje se mostra como um exercício alternativo e sustentável de lidar com o nosso armário e, consequentemente, com o nossa imagem. É a criatividade usada com emoção. Roupas e acessórios que contam histórias, de origem familiar ou de meios alternativos de consumo, que possuem o peso e a beleza do tempo ou simplesmente são queridos pela sua forma única ao olhar de quem possui aquele item. É a expressão estética por meio do simples fato de usar tudo o que se tem vontade e como quiser. Liberdade da manifestação de estilo é um dos principais movimentos dessa geração e diz muito sobre as adaptações que a indústria precisa fazer para que seu mecanismo de criação do desejo não se torne obsoleto, já que muito além das tendências, a ideia é usar a moda como instrumento de exploração e vivência do hoje, do agora, sob um repertório totalmente subjetivo.

 

NYFW fall 22 street style | Cores que aproximam

23.02.22 | moda pra pensar Semanas de Moda Street Style


 

A austeridade visual associada aos looks de inverno passou longe do sreet style da semana de moda nova-iorquina. Apesar das baixas temperaturas que poderiam incitar o uso de peças mais pesadas e, por consequência, de tons mais profundos, o uso das cores vibrantes e do mix de texturas e proporções em configurações mais criativas e pessoais foi quase unanimidade entre as frequentadoras da nyfw. É a representação estética da vida voltando a acontecer do lado de fora. Queremos mais alegria, mais otimismo, mais cor para os dias que virão e isso com absoluta certeza se materializa em uma linguagem visual muito mais superlativa. Os neutros, a alfaiataria ampla e os “looks para causar” que não têm muito sentido dão lugar às peças que contam histórias e experiências e aos looks que sintetizam a essência do indivíduo através dessa poderosa comunicação não verbal. Queremos cores, mas também queremos criar uma narrativa. Os beges que exalam de maneira discreta riqueza e elegância são substituídos pelos tons que gritam liberdade. Liberdade de ser, de estar, de ir, de vir e vestir. Cores, afinal, são uma manifestação singular de permissão, de aproximação, de acessibilidade. Emanam uma mensagem mais amigável, por assim dizer. E após tanto tempo de privações das nossas relações, não é exatamente a reconexão que buscamos?

 

COPENHAGEN fashion week fall 22 | sustentabilidade em foco

09.02.22 | Get Inspired By Lifestyle moda pra pensar Semanas de Moda


 

Quem acompanha o portal há algum tempo já sabe que nós amamos as semanas de moda escandinavas. Mas muito mais do que falar sobre as tendências que encontramos nas apresentações (já já tem conteúdo com esse foco) ou da estética dinamarquesa que tanto se ouve por aí, vamos falar sobre o principal movimento, ou melhor, o compromisso primordial da fashion week de Copenhagen: a sustentabilidade. São diretrizes obrigatórias, marcas comprometidas e consumidores conscientes que tornam a sustentabilidade o foco principal dessa semana de moda, especialmente através de algumas atitudes que você vai conhecer em seguida e que são de suma importância para o futuro da moda e da nossa sobrevivência.

 

spring 22 COUTURE | um olhar alternativo sobre a excelência das criações de alta-costura

31.01.22 | Moda moda pra pensar Semanas de Moda


 

Nós já falamos na semana passada sobre os conjuntos femininos que sofreram abordagens mais modernas e que redefinem nossos conceitos sobre o que é couture (para relembrar, clique aqui). Mas a verdade é que esta temporada parece ter sido toda sobre ressignificar a alta-costura. Ainda que essas criações continuem sendo feitas para uma parcela muito pequena da população, os indicativos de modernização de sua estética são importantes para as diretrizes do mercado como um todo, além, claro, de trazer ares mais arrojados para o “visual de gala”, ampliando suas possibilidades, libertando os corpos femininos de códigos engessados e antiquados de dress code e explorando novas linguagens visuais que trazem a alta-costura para o presente. O conceito de feminilidade, por exemplo, sai do lugar de ingenuidade e delicadeza através da cintura marcada, dos bordados florais e das cores delicadas (apenas para citar algumas das características românticas ligadas ao universo feminino) e entra no campo da liberdade dos movimentos, da harmonia com a silhueta e também da brutalidade do design experimental e superlativo que explora um feminino mais potente e assertivo. A sensualidade retratada pelas narrativas óbvias também ganha atualização por meio do peso das texturas metalizadas, do brilho e da fluidez dos materiais acetinados e da inesperada sedução vinda do design volumoso. Além do visual propriamente dito, a substituição da exuberância tradicional da alta-costura para uma configuração simplificada nos transporta para outra reflexão: Ostentação não é de bom tom? Ainda que existam milhares de argumentos que ostentar um visual exagerado (nos moldes do passado) nos dias de hoje pode não ser a melhor escolha, aqui ocorre uma visão alternativa sobre o que é esplendoroso e isso acontece justamente por meio da simplicidade e do inesperado. A ideia da peça feita sob medida para uma clientela enxuta deixa o lugar engessado das criações pautadas no luxo tradicional e alcança um patamar mais contemporâneo da definição de riqueza através deste visual mais modesto, porém é a excelência das técnicas manuais de uma marca que ficam em evidência. Técnicas estas que também ganham destaque quando o que é esperado de alguns estilistas que já têm suas identidades muito bem colocadas é substituído por algo muito mais inovador e arrojado. Esta temporada é muito mais sobre o primor dos acabamentos, do caimento e da qualidade dos materiais do que simplesmente sobre provar a capacidade de um designer apenas através da exuberância.

 


COGUMELOS – comunidade, nutrição e sustentabilidade

19.01.22 | Get Inspired By Moda moda pra pensar Tendências


 

Esses fantásticos organismos do Reino Fungi são, há milhares de anos, usados pelos homens para alimentação, fins medicinais ou mesmo para efeitos alucinógenos. Além de todas as utilidades já conhecidas, os cogumelos agora se tornaram objeto de desejo estético e são fonte de inspiração para criações de estampas, design e até mesmo para a produção de matéria-prima derivada do micélio – as ramificações que nutrem o fungo – que já foi usada pela estilista Stella McCartney para fabricação de bolsas em sua coleção da temporada spring 22. Mas muito mais do que fins visuais, a alta dos cogumelos da indústria demonstra um apreço pela unicidade. Afinal, cogumelos crescem em comunidades e surgem em condições muitas vezes brutais e improváveis. Pensando nisso, é inevitável fazer a ligação com o nosso atual período e com o que desejamos em termos de evolução humana em um cenário caótico como o que estamos vivendo agora. Senso de comunidade e crescimento a partir de condições desafiadoras. A sustentabilidade, outrossim, é um tópico urgente, necessário e cada vez mais levado em conta tanto na hora de se fazer uma coleção, como no momento do consumo. Justamente por isso é que o uso da tecnologia têxtil para a produção de materiais sustentáveis feitos a partir de fungos, cascas de frutas e subprodutos da indústria do vinho, por exemplo, estão se tornando cada vez mais uma fonte viável para o meio ambiente e economicamente competitiva em relação à matéria-prima animal. Pois então anote aí: cogumelos serão o hype de 2022, seja como alternativa sustentável de produção ou simplesmente para finalidades estéticas que carregam significado de coletividade e evolução.

 





desvendando a potência de ANGELINA JOLIE

29.10.21 | Get Inspired By Lifestyle moda pra pensar


 

Atriz, cineasta e ativista humanitária, Angelina Jolie tem uma força gravitacional que nos coloca no lugar metafórico dos satélites que apenas orbitam em seu magnetismo. Mas qual a razão dessa potência? Atriz, cineasta e ativista humanitária são apenas alguns dos papéis que Jolie exerce e que exerce com plena entrega. Talvez é nesse ponto que podemos começar a desvendar o mistério da sua importância.

 

 

Uma sociedade patriarcal controla e induz a mulher a escolher um papel de protagonismo para sua vida – ou a mãe, ou a profissional, ou o símbolo sexual, ou a filantropa, ou a erudita, ou a divertida – caso contrário ela poderá sofrer consequências desastrosas representadas pelo isolamento, pelo preconceito, pelo esquecimento e até por vias mais violentas. A mulher que escolhe prosperar na carreira não pode ser uma boa mãe. A mulher que se destaca pelo corpo certamente não pode ser muito inteligente. A mulher que se entrega à caridade possivelmente não é atraente, assim como a mulher inteligente. Bonita, inteligente, mãe e ativista, consegue pensar em alguém que tenha exercido esses papéis com entrega plena? Diana Spencer – que sofreu consequências desastrosas por ousar trocar o “ou” pelo “e”. A conjunção “ou” indica uma escolha ao invés da outra. No caso de Jolie, a conjunção “ou” não é uma escolha em sua narrativa de vida e possivelmente a troca do “ou” pelo “e” na narrativa de vida de muitas mulheres passou a ser possível também pela sua figura e de tantas outras que escaparam da armadilha social da constrição e do encaixotamento dos papéis femininos.

 


 

Jolie foi uma das mulheres que mostrou que é possível contornar a emboscada patriarcal do papel único ou pelo menos do papel dominante. A mãe, a filantropa, o símbolo sexual, a culta, a profissional, a famosa e a capacidade de performar em tudo isso com potência igualitária. Claro que não podemos deixar de lado seus privilégios e sua aparência, que certamente contaram para a pavimentação uniforme desse caminho. Uniforme, porém certamente caótica, como é para todas as mulheres. O diferencial de Angelina é que esse confronto silencioso das amarras sociais se dá com a união de aparência e ação. Ela é uma escolha não convencional de “exemplo” por se fazer plural e poder exercer sua pluralidade sozinha. Aqui entra o “ou”. A figura masculina passa a ser uma alternativa, mas nunca uma necessidade. Suas escolhas criteriosas de carreira demonstram seu poder de relevância mesmo com o passar dos anos e reforçam suas prioridades familiares e humanitárias, o que solidifica sua potência.

 

 

 

Ela é o que chamamos de um tipo ideal de figura feminina justamente porque possibilita a projeção de acessos plurais a outras mulheres. E como as reticências são mais interessantes que o ponto final, Jolie lançou recentemente o livro Know Your Rights and Claim Them. Voltado para o público jovem, o livro tem como objetivo auxiliar e empoderar através do conhecimento e da educação sobre direitos básicos para a construção de uma sociedade igualitária. Não podemos nos esquecer que com dinheiro e uma rede de apoio competente, o acesso e a performance em diferentes papéis se tornam mais viáveis, mas por outro lado tornam-se também dispensáveis, ainda mais os papéis espinhosos e burocráticos. Aqui encontramos outra dica da razão da potência de Jolie: a escolha por multiplicar seus “es” para muito além do próprio benefício.

 

FALL 21 RTW | A coleção da LACOSTE e o que esperamos do visual do FUTURO

27.05.21 | Lifestyle Moda moda pra pensar


 

No fim deste mês a Lacoste apresentou sua coleção fall 2021 e deu continuidade à estética esportiva ousada que Louise Trotter, sua diretora criativa desde 2019, vem empregando para ressignificar a rica herança da marca. O visual utilitário comumente associado à Lacoste foi elevado a outro patamar com a chegada de Trotter, que emprega muito de sua própria imagem pessoal para definir essa nova atmosfera da marca, muito mais condizente com os dias atuais. Mas muito além da imagem mais arrojada, a Lacoste vem mostrando criações consistentes e coesas, fornecendo um verdadeiro storytelling aos consumidores e amantes da moda e se adequando ao que esperamos que seja o visual do futuro. Para esta temporada, Trotter refletiu sobre como podemos encaixar uma vida ativa com os compromissos do dia a dia, como trabalho, lazer, estudos, vida doméstica etc. Muito mais do que performance, no entanto, a coleção da Lacoste oferece acolhimento através das formas amplas e dos comprimentos abundantes que sugerem a proteção do corpo através do ato de escondê-lo. Além disso, vem a questão do conforto associado ao desejo do visual montado, com informação, notabilidade, riqueza de detalhes e beleza. É a diferenciação do que nos é seguro e familiar através da descontração de algumas experimentações. Um trench coat opulente ali, uma sobreposição inusitada aqui, um chinelo combinado com meias acolá. É através do traquejo e de um olhar alternativo sobre o armário que se cria o “novo conforto”. O visual proposto por Trotter ainda se diferencia por ser totalmente agênero e sustentável, já que muitas das peças foram produzidas a partir de outros itens e materiais de coleções passadas, o que pesa ainda mais para tornar o ato de se vestir muito mais sobre experiência do que simplesmente uma composição visual.

 

SPRING/SUMMER 2022 | Contato de 3º grau

13.05.21 | Moda moda pra pensar


 

Quando uma situação grave surge e causa impactos a nível mundial – como conflitos, mudanças climáticas extremas, insegurança econômica ou uma pandemia – a moda capta o momento e se adapta de modo que seja relevante e sensível ao presente, mas ainda assim consiga projetar o futuro. Futuro, aliás, é um tema recorrente na moda e já foi interpretado das mais diversas maneiras, mas sempre com uma narrativa que se conecta com o presente. Temos como o exemplo o futuro retratado nos anos 60, que refletia a tecnologia e a corrida espacial através de formas vanguarditas e texturas metalizadas dentre outras características. Já no início do Séc. XXI a profusão de roupas em prata, os strass aplicados à exaustão, os óculos de lentes grandes e coloridas e a atmosfera esportiva e futurista de inúmeros vídeos e eventos da MTV representavam a euforia tecnológica que vinha com a virada do milênio (e também o receio da pane generalizada que os computadores supostamente sofreriam com a chegada do ano 00, o tal do bug do milênio). Em 2021, com um cenário pandêmico grave, a ideia de futurismo vem através do que imaginamos ser uma estética alienígena e isso pode estar relacionado com o fato de muitas vezes buscarmos respostas para situações mais difíceis em assuntos que acreditamos estarem além da nossa compreensão mundana e material, como a astrologia, a religião, a magia e na concepção de vidas fora do nosso planeta. Tudo o que sabemos sobre o tema, outrossim, está ligado a evolução. Tecnologia avançada, estruturas sociais elaboradas, melhorias inimagináveis em diversos campos e desenvolvimento pessoal florescido são apenas algumas das características do que idealizamos a respeito de uma manifestação de vida extraterrestre.

 

 

A representação imagética de um indivíduo infinitamente mais evoluído do que nós, meros terráqueos, pode ser vista na temporada de apresentações das coleções spring 2021 realizadas no final do ano passado. O movimento, portanto, sugere esperança em relação ao futuro, seja através de uma vida melhorada pela tecnologia em diversos aspetos ou mesmo por comportamentos e atitudes evoluídos em razão de tudo que passamos. Outra ideia que o tema alienígena levanta é um pouco menos otimista, mas que também pode se encaixar no nosso atual período: o da extinção em massa. Claro que isso não deve ser interpretado de maneira literal, mas como uma metáfora para nosso renascimento, seja como sociedade ou a nível pessoal. Temáticas apocalípticas e de sobrevivência vêm sendo exploradas pela moda nos últimos tempos já que as circunstâncias econômicas, climáticas, sanitárias e diplomáticas se mostraram um campo fértil para o afloramento de representações estéticas que se harmonizam com um clima global mais inseguro. Aqui, no entanto, o contexto do movimento se dirige muito mais para uma nova maneira de pensarmos e agirmos quando tudo o que estamos passando ficar na história – é a representação da nova humanidade, renascida e renovada através de uma grave crise.

 

 

A morte da calça skinny (?)

20.04.21 | Moda moda pra pensar Tendências


 

Já adiantamos a resposta: não é bem assim. A verdade é que depois de anos de reinado dos jeans mais justos em nossos armários, a preferência pela calça skinny caiu consideravelmente nos últimos tempos e podemos “culpar” a Geração Z por isso. Já é sabido que uma das características desse grupo é o exercício do novo olhar sobre o que já existe e dar preferência para uma moda que tenha propósito, narrativa, história e experiência, além, claro, das novas formas de consumo que visam hábitos menos impactantes no meio ambiente. As calças jeans que estão em evidência no momento, portanto, atendem às demandas dessa geração principalmente pelo visual – modelagens amplas, cinturas baixas a intermediárias e lavagens claras lembram dos jeans que eram usados nos anos 80 e 90 especialmente dentro do âmbito cultural e musical de diversos grupos urbanos – e pela possibilidade de se encontrar peças assim em meios de consumo alternativos, como brechós, feiras etc., o que corrobora com a pauta sustentável levantada pelos Z’s. Em que pese todos os motivos pelos quais as wide leg jeans estão em evidência, acreditamos que artigos que ditam a morte de uma calça skinny (ou de qualquer outro item) são um tanto quanto radicais. Existem peças que já se tornaram clássicos do armário e independem de tendências e nós colocamos as skinny nessa categoria, assim como blazers, camisetas, camisa branca etc. E mesmo que não fosse esse o caso da skinny, no final das contas as pessoas usam o que quiserem e quando quiserem. As calças justas têm seu valor visual, são versáteis, vestem uma infinidade de silhuetas, otimizam o armário e compõem edições interessantes de looks, tal como ocorre com as wide legs do momento. Claro que se informação de moda for algo importante na composição do seu visual, você vai dar um tempo para as suas skinny, mas “morte” já é algo mais ditatorial e nós repudiamos qualquer forma de limitação das suas expressões de estilo. Use skinny, use baggy, use o que quiser!